domingo, 23 de outubro de 2011

APRENDA DA LIDAR COM O FIM DE UM RELACIONAMENTO DE FORMA SAUDÁVEL

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Comportamento - Jornal Diário da Região - São José do Rio Preto, 22 de outubro de 2011
Volta por cima - matéria de Daniela Fenti
 Aumento ou perda de peso repentinos. Insônia. Gastrite. Dores de cabeça e no corpo. Falta de ar. Depressão. A causa do seu mal pode ser um coração partido. Na última semana, o jornal britânico “Daily Mail” publicou que Demi Moore, 49 anos, pode estar pesando cerca de 44 quilos, ao analisar uma foto da atriz de 1,65 metro na première do filme “Margine Hall”, realizada na segunda-feira.

A magreza excessiva seria resultado de uma crise no casamento com Ashton Kutcher, 15 anos mais novo. Ele teria dormido com Sara Leal durante uma festa, em setembro. Além disso, um caminhão de mudanças foi visto em frente à casa do casal, recentemente, aumentando as especulações sobre o divórcio. Mas não são só as celebridades que sofrem por desilusões amorosas. Reles mortais também estão sujeitos às sequelas do processo da perda.

Segundo o gestalt-terapeuta Hugo Ramón Barbosa Oddone, o corpo todo se modifica quando se está apaixonado e, principalmente, quando se perde o objeto da paixão. “Tanto no estágio de maior curtição do relacionamento quanto no estágio do aparecimento das diferenças individuais, as pessoas sofrem de diminuição de apetite e, literalmente, vivem de ‘amor’. Se em uma hora é abundante e nutritivo, na outra é tóxico.”

A psicóloga e psicodramatista Giseli Lelis Vilela de Oliveira acrescenta que, culturalmente, os relacionamentos devem durar para sempre. Quando isso não ocorre, surgem sentimentos de culpa, de angústia, de tristeza e de ressentimento. “Pesquisa indicam que, em situações de rejeição, uma área do cérebro que controla a dor física é ativada. Por isso, é possível que apareçam manifestações corporais. Nossas reações fisicas e emocionais são interligadas”, explica ela.

Homens e mulheres estão suscetíveis ao mal na mesma proporção. A principal diferença é que elas se permitem sentir o luto intensamente e procuram um ombro amigo para chorar, enquanto eles racionalizam a situação, vão para a balada como se tudo estivesse muito bem, obrigado, e pagam um preço mais alto a longo prazo. Não existem regras para dar a volta por cima.

“A separação é o momento em que se desfaz uma parceria de laços afetivos e sexuais. Para alguns, pode durar anos e ser mais doloroso do que o luto provocado pela morte de alguém próximo”, afirma Giseli. O prazo para se adaptar novamente à solteirice varia de pessoa para pessoa, dependendo do tempo e da qualidade da relação de cada um. Geralmente, as datas importantes para o casal causam desconforto no primeiro ano. O que não significa dizer que os dois não estejam se adaptando à nova fase.

Esse sentimento passa a ser doentio quando impede a pessoa de seguir em frente, deixando que outra pessoa ocupe aquele papel em sua vida devido às cicatrizes do passado. Se o luto começa a interferir na rotina pessoal, profissional ou acadêmica ou é o tópico central das conversas e pensamentos diários, orienta-se a ajuda de um especialista.

“É de se estranhar que um namoro de três meses provoque sofrimento semelhante a um casamento de cinco anos, por exemplo. O que deve chamar a atenção é como esse sofrimento se manifesta e quanto atrapalha o cotidiano”, diz Marina Junqueira Zampieri, psicóloga clínica especialista em EMDR (método de dessensibilização e reprocessamento por meio dos movimentos oculares).


:: É fundamental criar novos projetos existenciais, já que este projeto não deu certo. Por conta da dedicação ao outro, é comum adiar ou esquecer das próprias metas;

:: Uma boa ideia é intensificar a prática de exercícios físicos, que, aliados a uma alimentação balanceada, trazem sensação de bem-estar e equilíbrio

:: Enfrente a dor, aproveitando a oportunidade para “arrumar a prateleira interna”. Pergunte-se o que poderia ter feito ou deixado de fazer

:: Não busque informações sobre o ex em redes sociais, como Orkut e Facebook.Tampouco peça notícias para os amigos em comum

:: Evite estar no mesmo ambiente que o antigo parceiro. É preciso deixar de ver a pessoa até que o cérebro seja reprogramado

:: Mantenha sua rotina de trabalho ou estudo, mas não a use para fugir da realidade Conheça novas pessoas, novos lugares e novas experiências. Aprenda a gostar de si nessas circunstâncias

:: Procure exemplos de vida que abram a cabeça e o coração. Fale com pessoas mais experientes, leia bons livros, assista a filmes especiais, faça uma viagem ou até mesmo mude de casa ou de trabalho

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